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Míriam, the Mermaid

Olá sereias e sereios! Bem-vindos ao Míriam, the Mermaid!

⚠️: Vidas Adiadas é a continuação de Um Erro Inocente, pelo que esta review poderá conter alguns spoilers do primeiro livro. Recomendo que a leitura de ambos os livros seja feita por ordem: primeiro Um Erro Inocente, seguido de Vidas Adiadas.

(@miriamthemermaid)
Título: Vidas Adiadas
Autor: Dorothy Koomson
Editora: Porto Editora
Classificação: 🐚🐚🐚🐚🐚 / 5
* livro cedido pela editora para divulgação e opinião literária *
Sinopse: Verity mente...
E é por isso que está prestes a ser detida por tentativa de homicídio.
Serena mente desde sempre...
E talvez por isso a sua filha se veja obrigada a fazer o impensável...
Poppy vive assombrada pelas mentiras...
Irá a sua busca pela verdade acabar por ferir todos os que ama?
Todos mentimos.
Mas quais mentiras acabarão em tragédia?

Da autora bestseller de A filha da minha melhor amiga e Conta-me o teu segredo, chega-nos a arrebatadora continuação de Um erro inocente.

Vamos conversar sobre Dorothy Koomson?

Vidas Adiadas é o mais recente lançamento da autora aqui em Portugal, e vocês estavam mega curiosos para saber o que eu achei deste livro, que foi uma das minhas leituras favoritas de 2020. Depois de alguns (muitos) problemas técnicos, aqui está (finalmente) a minha opinião.

Em Vidas Adiadas temos novamente "as meninas do gelado", alguns anos após os acontecimentos do primeiro livro, Um Erro Inocente. Além das já conhecidas Poppy e Serena, temos novos personagens, incluindo Verity, filha de Serena, que é uma das personagens de destaque desta trama. Temos uma narrativa vista de várias perspetivas, em que o passado continua de alguma forma presente, não só nas vidas de Serena e Poppy, mas também nas vidas de quem as rodeia.

Quando li o primeiro livro (Um Erro Inocente), senti imensa empatia pelas duas personagens principais da história, Poppy e Serena. Neste livro não foi diferente, o sentimento de empatia continuou e estendeu-se também a Verity.

A história é estruturada de forma inteligente e conta com tantas mentiras, reviravoltas e tensão quanto Um Erro Inocente -- que eu adorei também. Além de me ter prendido logo no começo, também me fez desconfiar de tudo e todos e, ao mesmo tempo, fez-me ficar com o coração apertadinho, desejando que as três e as suas famílias tenham paz e que justiça seja justa desta vez. 

Apesar de este livro parecer "um pouco mais fácil de engolir" do que o anterior, continuamos a lidar com vários dos mesmos temas abordados em Um Erro Inocente: muitas mentiras, segredos, relacionamentos abusivos e é de destacar também que Vidas Adiadas aborda (e muito bem!) um assunto ainda considerado meio que "tabu" até hoje: a violência nas relações contra alguém do sexo masculino, um assunto que, na minha opinião, deveria ser abordado mais vezes sem vergonhas e sem medos. 

Foi uma leitura sem dúvida fenomenal, que me fez sentir tantas, mas tantas coisas! Mais um excelente trabalho de Dorothy Koomson, que já ganhou um lugar de destaque na minha estante, pertinho do lugar que a Nora Roberts ocupa.

Espero que tenham gostado e antes de saírem não esqueçam de clicar nos links bonitos que estão aí em baixo!
Um beijo gigante e até ao próximo post ♥ 

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Olá sereias e sereios! Bem-vindos ao Míriam, the Mermaid!

Hoje venho falar sobre A Quinta Testemunha de Michael Connelly, um autor que eu já queria ler há algum tempo e que não me desiludiu! 
Este livro foi me gentilmente cedido pela Porto Editora, a quem eu não me canso de agradecer pela atenção, simpatia e confiança.

(@miriamthemermaid)
Título: A Quinta Testemunha
Autor: Michael Connelly
Editora: Porto Editora
Classificação: 🐚🐚🐚🐚🐚 / 5
* livro cedido pela editora para divulgação e opinião literária *
Sinopse: Havia sido um ano difícil para Mickey Haller, o advogado cujo escritório é o banco de trás do seu automóvel: embora os crimes não tivessem diminuído em Los Angeles, ninguém tinha dinheiro para pagar a um advogado criminal. A única solução fora dedicar-se a outros campos do Direito, nomeadamente, a contestação de execuções bancárias sobre hipotecas. Por isso, quando uma das suas novas clientes, Lisa Trammel, é presa e acusada do homicídio de Mitchell Bondurant, um executor bancário, o advogado empenha-se em provar a sua inocência, certo de que é na sala de audiências dos grandes julgamentos e na defesa dos oprimidos que a sua real vocação se cumpre. No entanto, há um preço demasiado alto a pagar pelo envolvimento num processo em que a única estratégia possível parece estar dependente de uma testemunha relutante: a instável relação com a ex-mulher e a filha deteriora-se rapidamente e Haller vê-se perante uma escolha impossível, que pode ameaçar a sua própria existência.

Começo por explicar que, apesar de este livro ser parte de uma série (Mickey Haller), não temos necessariamente que ler os livros anteriores para podermos ler este. Vi pelas redes sociais alguns comentários de outros leitores que também não leram os restantes livros (ou leram-nos "fora de ordem") e apreciaram a leitura mesmo assim, tal como foi o meu caso. 

Neste livro temos o nosso personagem principal, o advogado Mickey Haller, que devido ao estado da economia, passa a focar-se em defender clientes que estão em risco de perder as suas casas para o banco. Uma das suas clientes, Lisa Trammel, que não quer ficar de braços cruzados à espera que algo aconteça, começa a liderar manifestações contra o WestLand National, o banco que ameaça tirar a sua casa. Lisa torna-se o pior pesadelo do banco, que tem até uma ordem de restrição contra ela.
Um dia Lisa é acusada de algo gravíssimo: o assassinato de Mitchell Bondurant, o executor bancário do WestLand National e Mickey e a sua equipa trabalham incansavelmente para provar a inocência da sua cliente. 

Vocês que acompanham o blog (e as restantes redes sociais) sabem o quanto eu adoro este tipo de livros e este não podia ter começado melhor! Começou logo com um BANG, mesmo como eu gosto. 

Confesso que no início fiquei um pouco intimidada com o tamanho do livro (esta edição tem quase 500 páginas), mas não vão nem dar por elas a passar, prometo! O livro é narrado na primeira pessoa e para quem se interessa em saber todos os pormenores, todas as ideias que vão surgindo na cabeça do personagem principal, vai adorar entrar na mente do Haller. 

Apesar de não acompanharmos propriamente as investigações do crime, acompanhamos o julgamento e as provas que vão aparecendo à medida que a história se desenrola. Torcemos muito pela defesa, mas o autor consegue fazer-nos torcer também pela acusação, que conta com a promotora Andrea Freeman, uma mulher completamente badass, inteligente e competente naquilo que faz. Achei esta personagem incrível! Quanto à Lisa, apesar de esta ser uma "cliente dos infernos", que não respeita absolutamente nada daquilo que o seu advogado lhe diz, também damos por nós a ter empatia e a torcer por ela.

Além disto tudo, temos também o sub-plot do livro. O lado mais pessoal da vida de Mickey Haller: a sua história com a ex-mulher e a filha de ambos, que está meia "tremida". Haller é "gente como a gente", comete erros e nem sempre toma as melhores decisões e por esse motivo é muito fácil criarmos uma ligação com ele também. 

O livro prende-nos do início ao fim. Ali em cima eu disse que ele começava com um BANG, não foi? Pois também termina com revelações bombásticas.

Infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler os restantes livros da série, mas este primeiro contacto com as obras do autor foi incrível e podem ter 100% certeza que eu estou doida para deitar as mãos à série completa! Vocês que já leram, o que acharam?

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Olá sereias e sereios! Bem-vindos ao Míriam, the Mermaid!

Estamos em Outubro, mês do Halloween e hoje temos resenha de O Exorcista de William Peter Blatty! 
Querem saber o que achei? Vamos lá!

Título: O Exorcista
Autor: William Peter Blatty
Classificação: 🐚🐚🐚🐚🐚 / 5
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1971, O Exorcista tornou-se não só um fenómeno literário como um dos livros mais assustadores e controversos alguma vez escritos. A história centra-se em Regan, a filha de doze anos de Chris MacNeil, uma ocupada actriz que reside em Washington D.C. A criança aparenta estar possuída por um demónio ancestral e cabe a dois padres a dura tarefa de o exorcizar, arriscando a sanidade e a própria vida. O Exorcista transcendeu as páginas escritas e saltou para o grande ecrã, onde se tornou uma referência incontornável do cinema. Mas se pensa que o filme é assustador, leia o livro. Até porque o filme nem chega a aflorar a ponta do iceberg! Propositadamente crua e profana, O Exorcista é uma obra com a capacidade de nos chocar, levando-nos a esquecer que "é apenas uma história".

(@miriamthemermaid)

Chris McNeil é uma atriz de sucesso que mora em Georgetown com a sua filha Regan.

Rags, como é carinhosamente apelidada pela mãe, sempre foi uma menina simpática, alegre e amorosa. Mas no dia em que começa a brincar com um Ouija Board e faz amizade com um amigo imaginário (que Chris pensa que foi inventado para chamar a atenção), tudo muda. Regan começa a demonstrar comportamentos estranhos e 
Chris faz de tudo para tentar descobrir o que está acontecendo com sua filha. São horas e horas de exames médicos e nada parece resultar. Mal elas sonham que o pior está por vir e que a situação não pode ser resolvida pelos médicos.

O Exorcista tirou o meu sono? Tirou. Eu parei de ler? Não. Eu já li mais que uma vez? Sim!

É interessante a ponto em que não conseguimos parar de ler e tão assustador que faz com que a gente imagine um barulhinho em qualquer lado e se assuste, mesmo quando sabemos que é só impressão nossa. 
É um livro super detalhado. Sim, o filme é muito bom, mas o livro consegue ser mais assustador, na minha opinião.

(@miriamthemermaid)
(Além da história, imaginem acordar no meio da noite e ver essa capa do vosso lado na mesa de cabeceira!)

Mesmo com todos os arrepios, ainda conseguimos sentir compaixão.
Sentimos compaixão por Chris, quando vemos o quão desesperada e devastada ela fica ao ver a sua menina naquele estado e imaginamos logo a dor de uma mãe vendo a filha sofrendo constantemente.
Sentimos também compaixão por Regan. A menina sabe que o que acontece com ela é real, mas ninguém acredita. Os médicos não conseguem descobrir o que há de errado. Ninguém sabe como fazer aquele inferno parar e Regan não pára de sofrer "nas mãos" das forças malignas que a possuem.

Todas as personagens têm importância nesta história e, por muito que achem o detetive Kinderman um pouco chato (eu tive essa opinião quando li o livro pela primeira vez), ele é super importante não só nesta história, mas também em Legion (a sequela de O Exorcista, que foi adaptada ao cinema como O Exorcista III).

O autor afirma que este livro é baseado num exorcismo verídico com o qual ele teve contato, o que me assustou ainda mais. E eu achando que o filme era assustador!

Já não é a primeira vez que leio O Exorcista e a minha opinião (tirando o que eu achava do detetive Kinderman — que acabou por mudar e eu passei a achá-lo uma personagem super importante!) nunca muda. É um livro que eu nunca canso de recomendar! A minha edição é a da Gailivro e está perfeita em todos os detalhes, incluindo a capa creepy. 

E vocês? Gostam de livros desse género? Já leram este? E que livros e filmes aconselham a ler/ver no espírito de Halloween?

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Olá sereias e sereios! Bem-vindos ao nosso cantinho Míriam, the Mermaid!


Eu disse que íamos ter novidades! Estou aproveitando esse tempo livre para atualizar as resenhas em falta, produzir conteúdo diferente para várias redes sociais... estou amando! Hoje é dia de falar sobre A Era do Caos, e eu espero que vocês, que já leram, tenham gostado tanto quanto eu.

Título: A Era do Caos
Classificação: 🐚🐚🐚🐚/5
Autor: Ângelo R. T. Magalhães
Editora: Chiado Editora
(cedido pelo autor para divulgação e opinião literária)
Sinopse: Numa América apocalíptica, desolada pela Terceira Grande Guerra, o governo caiu, deixando o país à sua própria sorte. As grandes metrópoles tornaram-se locais hostis, devido à elevada radiação provocada pelos ataques nucleares que fustigaram o país durante a guerra. Os poucos sobreviventes que ainda restam, refugiam-se agora em colónias, vilas e pequenas cidades e vivem sob o medo de serem mortos pelos Stalkers e Brawlers, seres selvagens que apareceram misteriosamente após a guerra. Estes seres são descritos como inumanos e estão por toda a parte, usando a brutalidade para saciarem a sua sede por violência e canibalismo. No meio deste caos, um adolescente, de seu nome Ryan Snyder, com apenas dezassete anos, parte da sua terra natal, Dallas, no Texas, em direção à Capital, a antiga Washington DC, em busca do seu progenitor que fora misteriosamente raptado. Completamente sozinho, o destemido rapaz viajará por cenários desoladores e submeter-se-á a situações de extremo perigo, ao mesmo tempo que combaterá uma dura batalha contra os seus medos e sentimentos. Entretanto, um mal enigmático ergue-se na Capital, sob as ordens de um quimérico inimigo, que deseja a aniquilação dos inocentes.

(@miriamthemermaid)
A nossa aventura decorre numa América apocalíptica devastado pela Terceira Grande Guerra. O governo caiu e, a radiação provocada pelos ataques nucleares fez com que os únicos sobreviventes se refugissem em pequenas vilas, codades e colónias. Como se isso não bastasse, vivem com o medo constante de serem atacados ou até mortos pelos Stalkers e pelos Brawlers, seres inumanos, selvagens e com sede de violência.

Ryan Snyder, o nosso protagonista, parte em busca de respostas. O seu pai foi misteriosamente raptado e, através de alguns ficheiros deixados para trás, Ryan descobre que o pai trabalhava para uma área secreta do governo americano.

Apesar de ser um género literário um pouquinho fora da minha zona de conforto, decidi ler as 100 primeiras páginas que o autor disponibiliza para os leitores e não resisti à história. Apenas 100 páginas bastaram para que eu me rendesse a este mundo que, apesar de ser ficcional, tem o seu quê de verdade e realidade.

A leitura flui com extrema facilidade e, quando damos por nós, já estamos a meio do livro. O facto de ter muita descrição não dificulta a leitura em nada. Sei que em alguns livros o oposto acontece e as descrições todas fazem com que a leitura se arraste e o livro fique “pesado” e a história “esquecida” mas, nesta obra, as descrições fundem-se tão bem com a história, que essa combinação só nos faz querer descobrir mais e mais sobre este mundo, as personagens e a história de cada um, que foi outro ponto positivo para mim. Saber a história dos personagens.

A única coisa que me impediu de dar cinco conchinhas / estrelinhas a este livro foram os capítulos longos. Sei que imensos leitores adoram capítulos mais longos, mas essa parte incomodou-me um bocadinho.

O que mais gostei e o que gosto sempre em livros foram as várias relações que se foram formando ao longo da obra. Cada uma delas acrescenta algo na vida do protagonista e nele próprio, como pessoa. A personagem, já de uma força e história de vida extraordinárias, só cresce cada vez mais à medida em que a narrativa se desenrola. Os Filhos da Lua acrescentam um toque especial e mágico ao livro e seria, sem dúvida, algo que eu gostaria imenso de ver transformado numa série!

Não posso acabar este post sem agradecer ao Ângelo, o autor desta obra tão interessante, tão diferente e tão fora da minha zona de conforto, por ter entrado em contato comigo. 

Este livro tem tudo: personagens cativantes, que evoluem e crescem à medida que as páginas vão passando, mistério, muita ação e um mundo, ainda que muito similar ao nosso, completamente diferente. A palavra que ecoou na minha cabeça o tempo todo durante a leitura foi SOBREVIVÊNCIA. 

Antes de irem embora não esqueçam de clicar nesses links bonitos que estão no fim do post! Vem muita novidade 💖

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Olá sereias e sereios! Bem-vindos ao Míriam, the Mermaid!

O blog volta e meia fica parado durante algum tempo, mas é sempre o meu cantinho especial e esta semana temos algumas novidades. 
Ah, e não sei se já viram, mas agora também estamos no Youtube!

Vamos ao que interessa? Recebi este amigo da Porto Editora (sua linda!) e, além de eu estar doida para contar o que achei, vocês também pediram muito esta review.

Título: As Aves Não Têm Céu
Classificação: 🐚🐚🐚🐚/5
Autor: Ricardo Fonseca Mota
Editora: Porto Editora
(cedido pela editora para divulgação e opinião)
Sinopse: Um homem vagueia pelas noites insones, revisitando o passado e a culpa que lhe vai consumindo os dias. A mulher trocou-o por outro e levou consigo a sua única filha, ainda pequena. Na semana de férias em que finalmente pode estar com ela, sofrem um acidente de viação que resulta na morte da filha. A culpa e o passado cruzam-se neste romance feito de gente que vive no escuro, como o taxista que várias vezes apanha este pai e o transporta pela cidade silenciosa, e os dois companheiros com quem desde a morte da filha partilha o espaço. Vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2015, Ricardo Fonseca Mota regressa à ficção com As aves não têm céu, um romance lírico que vem dar voz às sombras que se escondem nos recantos mais obscuros da alma humana.

(@miriamthemermaid)
Leto é um pai divorciado que, quando finalmente tem a oportunidade de passar tempo com a filha, acaba por a perder num acidente de viação, culpando-se a si mesmo e entregando-se à angústia e solidão. 

A toda a hora, tudo o que ecoa na sua cabeça, são as últimas palavras da filha, enquanto se afogava. Já nada resta do seu passado e já nada resta dele próprio.

Além da história de Leto, que é o foco principal do livro, temos também as histórias dos seus dois companheiros de casa, com histórias de vida também não muito boas, e de um taxista que percorre longos e longos quilómetros com uma pessoa misteriosa e silenciosa, que vagueia pela noite numa insónia que parece que nunca irá cessar.

A primeira parte deste livro avassalador foi, na minha opinião, a parte que proporcionou uma leitura mais fluida. No entanto, não desgostei do facto de as duas outras partes do livro terem sido mais “arrastadas” (e obviamente não uso este termo num mau sentido, pois acho que este é um livro que, apesar de pequeno, deve ser lido com calma e atenção, para que possamos interiorizar tudo o que nos é contado “de caras” e tudo o que nos é dito nas entrelinhas e na escrita diferente do autor, que é metafórica e poética).

Leto é um personagem como nunca tinha encontrado que luta desesperadamente para manter a memória de sua filha viva e também para a manter viva na sua memória, levando-o à exaustão, à solidão extrema e à depressão.

A escrita, ainda que possa ser considerada confusa, foi diferente de tudo o que já tinha lido, com uma mistura de “isto aconteceu” e pensamentos aleatórios da pessoa que está a narrar / do personagem.

Esta não será, de todo, a leitura leve e despreocupada nem é uma leitura para aqueles que preferem um livro em que tudo acaba bem, com um final feliz. Mesmo assim é um livro que recomendo, pois foi um livro que me surpreendeu pela positiva e me cativou.

(- Boa viagem.)

Espero que tenham gostado! Obrigada à Porto Editora, que me cedeu um exemplar deste livro para divulgação e opinião e obrigada a todos vocês por estarem aqui! Não se esqueçam de clicar naqueles links bonitos no fim da publicação.

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